“Dia Internacional do Diabético: conheça as perguntas mais frequentes sobre a doença.”

O dia 27 de junho é o Dia Internacional do Diabético. Aproveitando a data, trago neste e-mail respostas a algumas perguntas comuns sobre o Diabetes, uma doença metabólica crônica, que pode trazer complicações para a saúde do paciente.

Antes de começarmos, que tal entendermos um pouco melhor sobre o que é esta doença?

Vamos lá: o Diabetes faz com que o corpo não produza insulina suficiente, ou não consiga empregar adequadamente a insulina que produziu. A insulina é um hormônio responsável por regular o nível de glicose no sangue e nosso corpo precisa dele para que consiga usar a glicose que obtém através dos alimentos. Níveis baixos de insulina fazem com que aumente a quantidade de glicose no sangue, causando o que conhecemos por hiperglicemia.

Agora que você já sabe o que é o Diabetes, vamos as perguntas:

Qual a diferença entre o Diabetes do Tipo 1 e do Tipo 2?

O Diabetes do Tipo 1 ocorre quando pouca ou nenhuma insulina é produzida pelo corpo. Já o Tipo 2, ocorre quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz a quantidade necessária que o corpo precisa para controlar a glicemia. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o Tipo 1 afeta entre 5% a 10% das pessoas com a doença, sendo possível o diagnóstico em crianças, adolescentes e adultos. Já o Tipo 2 é mais comum em adultos e afeta 90% das pessoas com a doença.

Como é feito o tratamento e o controle do Diabetes?

Para que a orientação correta seja feita é de extrema importância que o paciente procure um médico que o acompanhe, cheque os exames de rotina e recomende o tratamento adequado. O objetivo é controlar o nível de glicose no sangue. Para isso, o controle pode ser feito com medicamentos, insulina, atividades físicas e adaptação na alimentação.

Quais os fatores de risco?

Para o Diabetes do Tipo 1, sabe-se que está associado a fatores genéticos e, no momento, não há uma pesquisa que traga certeza para a existência de outros fatores. Já para o Diabetes do Tipo 2, há uma série de fatores como pressão alta, colesterol alto e Síndrome dos Ovários Policísticos, por isso o acompanhamento médico é indispensável. Para ver outros fatores de risco existentes, você pode acessar essa página da SBD e conferir.

Quais as complicações?

Quando o controle do nível de glicose é feito, o diabético pode viver uma vida saudável e reduzir significativamente o surgimento de complicações. Porém, quando não há um controle, o organismo pode vir a desenvolver doenças renais; alterações na pele dos pés, que fica seca e favorece o surgimento de feridas, e problemas nos olhos, como glaucoma e catarata.

Caso tenha alguma dúvida ou não tenha encontrado a resposta que procurava, responda esse e-mail e deixe a sua sugestão, sua participação é muito importante para nós. Cuide-se e não se esqueça: o acompanhamento médico é fundamental para que a doença seja controlada e para que você tenha uma vida saudável e feliz.

Abraços,

Sobre Dario Santuchi MD,MSc Cardiologista 476 Artigos
Médico Cardiologista com Mestrado em Ciências da Saúde, Medicina e Biomedicina, Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia capitulo Espirito Santo biênio 20/21 e atualmente é Diretor do Hospital Linhares Medical Center e Titular da Cardiologia do Hospital Rio Doce em Linhares, Espirito Santo. CRM-ES 11491 RQE 10191 / 13520.

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