Obesidade e Infarto

 

A obesidade situa-se entre os maiores fatores de risco das doenças do coração, ao lado do colesterol, pressão alta, ciagarro e diabetes ( Açúcar elevado no sangue), o número de obesos no Brasil vem aumentando e existem correlações diretas com aumento de peso e obstrução das artérias do coração.

O que é obesidade?

  • O diagnóstico de sobrepeso corresponde a um IMC ≥ 25 kg/m2 e < 30kg/m2
  • Obesidade, IMC ≥ 30 kg/m2
  • A obesidade
    • é ainda subclassificada em obesidade grave (IMC ≥30 e < 35kg/m2),
    • Muito grave (IMC ≥ 35 e < 40kg/m2 .
    • Obesidade mórbida (IMC 40kg/m2 ).
  • A Circunferência Abdominal acrescenta risco pelo maior risco de desenvolver Diabetes
    • Valores de maior risco são os > 102 cm para os homens e de 88 cm para as mulheres

 

O que é IMC?

Uma medida da gordura corporal em adultos que usa um calculo com seu peso e sua altura. Clique aqui e veja seu IMC

Como se mede a Circunferência abdominal?

A medição deve ter como ponto de referência a metade da distância entre a borda da última costela e a borda da crista ilíaca superior direita, segundo a recomendação da AHA/National Heart, Lung, and. Blood Institute (NHLBI).

Quanto mais elevado o IMC e quanto mais aumentada a CA, maior o risco de infarto fatal e não fatal.

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Possíveis tratamentos após infarto.

  1. DIETA PÓS INFARTO – AHA (Associação Americana de Cardiologia)
  2. EXERCÍCIO
  3. REMÉDIO
  4. CIRURGIA

 

  1. Dieta pós infarto para tratamento da Obesidade.

A dieta recomendada para a prevenção pós-IAM é a da Associação Americana de Cardiologia , com restrição calórica variável, de acordo com o IMC, ajustada para uma perda de 7 a 10% do peso, de 6 a 12 meses.

  • Para IMC entre 25 e 27 kg/m2, a redução de 500 a 1.000 calorias ao dia pode levar a uma perda de peso semanal de 454 a 908,4 g;
  • para IMC mais elevado, uma redução de 1.000 a 1.500 calorias ao dia pode acarretar perda de 908,4 a 1.806,8 g por semana.

Clique aqui e veja mais sobre está dieta AHA. * ( em construção )

2. Exercício aliado a dieta.

Geralmente, após 6 meses, o peso tende a se estabilizar, com tendência a se elevar caso não sejam tomadas medidas para manter o equilíbrio calórico. É nessa fase que o exercício regular e diário torna-se ainda mais importante. Perda de peso adicional implica maior diminuição do valor energético total da dieta, aumento do exercício físico e maior motivação.

A mudança no estilo de vida, focada na prevenção do risco cardiovascular, impacta diretamente na incidência do IAM.

3. Remédio

Em pacientes mais resistentes à perda de peso, pode ser tentado o uso de orlistat. Esse medicamento inibe a ação da lipase no intestino, dificultando a absorção das gorduras. Deve ser usado simultaneamente com dieta para otimizar seus efeitos e diminuir a possibilidade de diarreia ou perda de gordura intestinal sem controle esfincteriano.

Outros medicamentos de ação central, como a fentermina e a sibutramina, estão contraindicados pelo seu potencial para o desenvolvimento de arritmias e elevação da frequência do pulso e da pressão arterial.

4- Cirurgia Bariátrica

Procedimentos cirúrgicos (cirurgia bariátrica) geralmente têm sido utilizados em pacientes com obesidade mórbida (IMC > 40 kg/m2 ) ou grave (IMC > 35 kg/m2 ), associada a comorbidades, e quando foram esgotadas as tentativas de tratamento não invasivo.

Sobre Dario Santuchi MD,MSc Cardiologista 476 Artigos
Médico Cardiologista com Mestrado em Ciências da Saúde, Medicina e Biomedicina, Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia capitulo Espirito Santo biênio 20/21 e atualmente é Diretor do Hospital Linhares Medical Center e Titular da Cardiologia do Hospital Rio Doce em Linhares, Espirito Santo. CRM-ES 11491 RQE 10191 / 13520.

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