O médico salva vidas?
Ser médico é algo muito complexo, nós médicos não salvamos vidas, nós ofertamos conhecimentos e experiências e quem salva é Deus.
Trago comigo um mantra de José de Letamendi y Manjares : “O médico que só sabe medicina, nem medicina sabe.”
O médico deve compreender os mecanismos biológicos, dominar a ciência da saúde, mas, lembrar que por trás de tudo isso há um ser humano, com experiências, traumas, medos, maneiras, dogmas, religião e uma filosofia ética moral própria, é muito complexo ser médico.
Como diria ilustre professor Hélio Angotti Netto as vezes para se tratar bem e entender um paciente, você deve ler Vidas Secas de Graciliano Ramos, a literatura lhe dá a oportunidade de viver algo próximo da realidade do seu paciente ou Sir Dr William Osler seguramente o melhor médico dos últimos 500 anos que ao ser solicitado por um Residente a sugestão do melhor livro para ler com intuito de se tornar um bom médico, o mesmo responde: leia Dom Quixote.
A Cosmovisão do médico conta muito!
Cuidamos de pessoas e não de sistemas. As vezes o melhor caminho é não intervir ou as vezes mesmo com pouquíssimas chances a intervenção valha muito ao paciente e a família . A sensibilidade da melhor resposta é sempre um universo de opções.
A medicina é a ciência das verdades transitórias, da humildade, devemos reconhecer e conhecer quem são nossos pacientes e tentar escolher a melhor opção. Que Deus nos guie todos os dias.
Ser médico é uma responsabilidade complexa que vai além do simples ato de tratar doenças. Embora possamos oferecer nossos conhecimentos e habilidades, acreditamos que quem salva vidas, em última instância, é Deus. José de Letamendi y Manjares resume bem a essência dessa profissão com sua frase: “O médico que só sabe medicina, nem medicina sabe.” Essa citação nos lembra que precisamos compreender profundamente nossos pacientes como seres humanos, considerando suas experiências, traumas, medos, crenças e valores.
O ilustre professor Hélio Angotti Netto sugere que, para entender e tratar bem um paciente, devemos nos conectar com suas realidades. Ler obras como “Vidas Secas” de Graciliano Ramos pode nos aproximar das vivências de nossos pacientes, proporcionando uma compreensão mais empática. Da mesma forma, Sir Dr. William Osler, um dos maiores médicos dos últimos 500 anos, ao ser perguntado sobre qual livro ler para se tornar um bom médico, recomendou “Dom Quixote”. Essa sugestão enfatiza a importância de desenvolver uma visão ampla e humanista.
A cosmovisão do médico é crucial, pois lidamos com pessoas, não apenas com sistemas. Às vezes, a melhor abordagem é a não intervenção, enquanto em outras situações, mesmo com poucas chances, a intervenção pode ser extremamente valiosa para o paciente e sua família. A sensibilidade para escolher a melhor resposta é sempre um desafio, repleto de opções.
A medicina é uma ciência das verdades transitórias, exigindo de nós humildade para reconhecer e entender nossos pacientes, selecionando a melhor opção para cada um. Que Deus nos guie todos os dias nesse caminho, permitindo-nos servir com compaixão, sabedoria e dedicação.
1 Comments
Tenho maior admiração pela profissão de um médico,maior respeito e com toda sinceridade, é uma vergonha político ganhar mais que os cerebres de profissão,e uma das piores picaretagem que já ouvi,triste mas acredito nessa realidade.Devemos reconhecer grandes mestres como médicos, professores,veterinários, enfermagem,biologos ,entre outras profissões que merecem nossos aplausos,convenhamos observações e merecimento a cada um que , independente do que for merecem nosso respeito maior….