#acidofolico & #autismo, #canabidiol, processo de aprendizado e a #escola entre outras duvidas no #batepapodas6
No dia 14/04/2021 o programa recebeu Dra Rosilene Schiavon que é psicóloga e pedagoga e tambem a Dra Tatiana Morelo Borgo que é Pediatra para falar sobre o espectro do transtorno do autista. Segue abaixo o video do bate papo.
O programa bate-papo das 6 vai ao ar de segunda a sexta feira na TV SIM filiada a TV RECORD ao vivo às 18 horas especificamente nas quartas feiras o tema é medicina, saúde e prevenção. Acompanhe no canal 16.1 da TV aberta, redesim FM 106.1, sky 316 e ao vivo no Canal do Youtube.
Bate-Papo das Seis: Explorando o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) com Especialistas
Olá, estamos de volta para o terceiro e último bloco do “Bate-Papo das Seis”. Hoje, o tema é belíssimo: estamos falando sobre o Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) com duas ilustres profissionais. Temos a Doutora Rosilene Esquiavon, psicóloga e pedagoga, e a Doutora Tatiana Morelo Borba, pediatra.
Durante o intervalo, recebemos algumas perguntas dos nossos espectadores, e vamos tentar responder todas elas agora. A primeira pergunta veio de Daiane Agate, que perguntou à Doutora Tatiana sobre o tratamento com canabidiol (CBD) e sua opinião a respeito.
Tratamento com Canabidiol
A Doutora Tatiana explicou que o canabidiol, um derivado da cannabis, precisa ser importado porque ainda não está disponível no Brasil sem a liberação da Anvisa. Ela compartilhou sua experiência pessoal, afirmando que seu filho é usuário de canabidiol há dois anos e que, embora seja caro, o tratamento tem sido eficaz quando bem indicado. No entanto, ela ressaltou que, pelo SUS, o canabidiol só é fornecido para casos específicos, como crises convulsivas de difícil controle, não estando disponível para o tratamento do autismo sem essas condições.
Tempo para Diagnóstico de Autismo
Outra pergunta veio de Paulinha, que queria saber quanto tempo leva para fechar o diagnóstico de autismo. A Doutora Rosilene explicou que o tempo varia dependendo do percurso da família e dos profissionais envolvidos. O processo pode começar com um psicoterapeuta, que encaminha para um psicólogo, e eventualmente para um neuropediatra ou pediatra. O diagnóstico é frequentemente multidisciplinar e pode levar mais tempo se a condição for leve ou não imediatamente aparente. Ela destacou a importância de iniciar a estimulação precoce da criança independentemente do diagnóstico definitivo.
Trabalho e Autismo na Vida Adulta
Uma pergunta da população geral indagou se uma pessoa com autismo pode trabalhar quando adulta. A Doutora Tatiana respondeu que, dependendo do grau de autismo e da intervenção precoce, muitos indivíduos podem sim ter uma vida produtiva e trabalhar. O estímulo e o tratamento adequados são essenciais e devem continuar ao longo da vida, adaptando-se às necessidades específicas de cada indivíduo.
Comportamentos Repetitivos e Estereotipias
Sobre os movimentos repetitivos e estereotipias no autismo, a Doutora Rosilene explicou que esses comportamentos são frequentemente uma maneira da criança se auto-regular. Movimentos como balançar o corpo ou bater as mãos podem ajudar a lidar com o estresse e a ansiedade. Esses comportamentos são comuns e fazem parte do espectro autista.
Inclusão Escolar e Adaptações Necessárias
Quando perguntada sobre a inclusão de autistas no ambiente escolar, a Doutora Rosilene afirmou que todas as escolas devem garantir a inclusão, conforme a lei. A adaptação dos materiais e o apoio de um mediador escolar são essenciais para o sucesso do aprendizado. Cada criança autista é única, e as metodologias devem ser personalizadas de acordo com suas necessidades específicas. Ela mencionou que em sua escola há autistas com diferentes graus de severidade, cada um recebendo uma abordagem adequada para seu desenvolvimento.
Correlação entre Ácido Fólico e Autismo
Por fim, respondendo a uma pergunta da audiência, a Doutora Tatiana esclareceu que hoje em dia se usa mais o ácido folínico ao invés do ácido fólico para prevenir deficiências durante a gravidez. Há estudos em andamento, mas ainda não há uma correlação definitiva entre o uso de ácido fólico e a prevenção do autismo.
Considerações Finais
Encerrando o programa, as doutoras enfatizaram a importância de continuar falando sobre o autismo, especialmente no mês de abril, que é dedicado à conscientização sobre o transtorno. A informação e a empatia são cruciais para a inclusão e o acolhimento dos autistas na sociedade.
A Doutora Rosilene destacou a necessidade de olhar para o autismo com acolhimento e empatia, enquanto a Doutora Tatiana reforçou a importância de aproveitar esse mês de conscientização para educar e informar o público.
Agradecemos a presença das doutoras Rosilene Esquiavon e Tatiana Morelo Borba por compartilhar seus conhecimentos e experiências. Continuem nos acompanhando nas redes sociais para mais informações e debates importantes sobre a saúde e o bem-estar.
Um grande abraço e até o próximo programa!
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