IMC X Bioimpedância, Os novos remédios decretaram o fim da Cirurgia Bariátrica?
Em um recente episódio do programa “Bate-Papo das Seis”, a endocrinologista Dra. Luana Bride e a nutricionista Ana Carolina Ceolin discutiram os avanços no diagnóstico e tratamento da obesidade, ressaltando a importância de novas medicações que estão transformando a abordagem terapêutica dessa condição.
Dra. Luana abriu a discussão explicando o uso do Índice de Massa Corporal (IMC) como um método prático, mas com limitações, para diagnosticar a obesidade. Ela destacou que, apesar de sua conveniência, o IMC pode falhar ao não considerar a composição corporal individual e as diferenças etárias. Para um diagnóstico mais preciso, mencionou métodos como bioimpedância e pregas cutâneas, embora sejam menos acessíveis.
Ana Carolina Ceolin complementou, explicando como a bioimpedância fornece uma análise mais detalhada da composição corporal, distinguindo entre massa magra e gordura.
Focando no tratamento da obesidade, Dra. Luana revelou avanços significativos em medicamentos, mencionando nomes como sibutramina, orlistate, semaglutida e liraglutida. Estas drogas, inicialmente desenvolvidas para diabetes, têm mostrado eficácia na perda de peso, com resultados comparáveis à cirurgia bariátrica.
Ela enfatizou a importância desses novos tratamentos farmacológicos, que oferecem alternativas eficazes para pacientes que buscam soluções além da cirurgia. Com a evolução contínua dos tratamentos para obesidade, a Dra. Luana sublinhou a importância de uma abordagem multidisciplinar, integrando não apenas medicamentos, mas também mudanças no estilo de vida e acompanhamento nutricional.
O programa ressaltou a relevância de entender as complexidades da obesidade e de adotar uma abordagem personalizada no tratamento, considerando as especificidades de cada paciente.