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Aula 7 – Intestino Delgado

Como uma estrutura do intestino médio embrionário, o intestino delgado é suprido com o sangue da artéria mesentérica superior e drenado pelo sistema porta do fígado.

O intestino delgado inclui:

  • Duodeno: primeira parte do intestino delgado (aproximadamente 25 cm de comprimento); é predominantemente retroperitoneal
  • Jejuno: os dois quintos proximais do intestino delgado suspenso pelo mesentério (aproximadamente 2,5 m de comprimento); esse é o local principal onde a maior parte da absorção ocorre
  • Íleo: os três quintos distais do intestino delgado suspenso pelo mesentério (aproximadamente 3,5 m de comprimento), o qual, então, se abre através do óstio ileal no ceco do intestino grosso.
1. Parte superior do duodeno ( sustentada pelo ligamento hepatoduodeal, contendo o ducto colédoco, a artéria hepática própria e a veia porta do fígado) 2. Parte descendente do duodeno 3. Parte horizontal do duodeno 4. Parte Ascendente do duodeno

 

Duodeno

O duodeno é o local onde a bile e as enzimas pancreáticas são adicionadas ao quimo, o qual acaba de chegar do estômago. As características do duodeno estão resumidas a seguir.

4 Partes do duodeno

Jejuno e Íleo

O jejuno possui maior diâmetro, paredes mais espessas, maior vascularização, menos gordura nos seus mesentérios, menos linfonodos e pregas circulares maiores e mais altas que o íleo. Tanto o jejuno quanto o íleo estão suspensos em um elaborado mesentério (duas pregas de peritônio que conduzem vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos), que tem origem na parede médio posterior do abdome e prende os, aproximadamente, 6 m de intestino delgado.

O jejuno e o íleo possuem uma grande área de superfície para a secreção e a absorção. A área de superfície é aumentada pela presença das pregas circulares, vilosidades e microvilosidades (borda em escova no epitélio colunar) O epitélio colunar simples reveste o intestino, e a lâmina própria contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos e células do tecido conjuntivo. As glândulas intestinais se estendem para dentro da lâmina própria, e agregados de linfonodos (placas de Peyer) aumentam em número conforme se movimenta em direção à parte distal do íleo.

 

5. Prega Circular 6. Vilosidades intestinais 7. Linfonodo.

 

7. Linfonodo

 

 

 

Vascularização: 1. Parte superior do duodeno ( sustentada pelo ligamento hepatoduodenal, contendo o ducto colédoco, a artéria hepática própia e a veia porta) 2. Parte descendente do duodeno 3. Parte horizontal do duodeno 4. Parte Ascendente do duodeno.  

 

A doença de Crohn

É uma condição idiopática (acredita-se que seja uma doença autoimune com um componente genético), casual e de inflamação crônica do intestino, que geralmente pode afetar qualquer segmento do trato gastrointestinal, mas geralmente envolve o intestino delgado (íleo terminal) e o cólon. Frequentemente, Adultos jovens de ascendência europeia do norte são mais frequentemente afetados ela ocorre entre os 15 e 30 anos de idade e surge com dor abdominal, diarreia, febre e outros sinais e sintomas. O lúmen do intestino é reduzido, ulcerações da mucosa estão presentes, e a parede intestinal fica espessa e flexível, afetando, desse modo, a espessura completa do intestino.

 

A doença de Crohn é caracterizada por edema transmural, infiltrados linfocíticos foliculares, granulomas de células epitelioides e fistulização.

Os sinais e sintomas incluem:

  • Dor abdominal difusa (região paraumbilical e quadrante inferior direito)

  • Diarreia

  • Febre, letargia, mal-estar

  • Dispareunia (dor durante a relação sexual)

  • Infecção do trato urinário (ITU)

  • Má absorção, perda de peso involuntária

Doença de Crohn

 

Assim como a doença de Crohn, a retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória intestinal idiopática que começa no reto e se estende proximalmente (até  colon). Geralmente, a inflamação é limitada às camadas mucosa e submucosa do intestino. Sensibilidade abdominal na região hipogástrica ou no quadrante inferior esquerdo e diarreia com sangue são comuns.

Retocolite Ulcerativa

-Médico Especialista em Clínica Médica e Cardiologia com Mestrado em Ciências da Saúde - Medicina & Biomedicina
- Professor Universitário - Cadeira de Ciências Morfofuncionais aplicadas à Clínica na Universidade Anhanguera e UVV. - Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia capitulo Espirito Santo 20/21. Membro da Equipe de Cardiologia do Hospital Rio Doce, Hospital Unimed Norte Capixaba e Hospital Linhares Medical center. CRM-ES 11491 RQE 10191 - RQE 13520

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