Aula 8 – Hipocampo
O hipocampo se estende a partir do corpo amigdaloide e arqueia para cima e para frente até o interior do diencéfalo em íntima associação com o giro denteado. Ele se assemelha a um cavalo-marinho (em secções coronais), que é o que o termo hipocampo realmente significa. Ele ocupa uma porção medial dos lobos temporais, se situando medialmente ao polo temporal dos ventrículos laterais. O trato de fibras eferentes do hipocampo é o fórnice, o qual arqueia para frente sob o corpo caloso e em direção aos corpos mamilares do hipotálamo, onde muitas dessas fibras terminam. A formação hipocampal (giro denteado, hipocampo propriamente dito e subículo) possui muitas interconexões com o sistema límbico e as áreas de associações corticais.
Funcionalmente, o hipocampo e o corpo amigdaloide são importantes na consolidação e no acesso à memória. Além disso, o hipocampo tem um papel na relação espacial, enquanto o corpo amigdaloide associa uma variedade de memórias sensoriais e as ligam às nossas respostas emocionais, especialmente medo e aversão.
As estruturas associada a formação hipocampal:
- Corpo do fórnice
- Pilares do fórnice
- Giro denteado
- Hipocampo
A doença de Alzheimer é uma causa frequente de demência em idosos, sendo caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios, manifestando-se especialmente nos lobos frontal, temporal e parietal. A degeneração neuronal leva à atrofia do cérebro, resultando em redução dos giros do cérebro e aumento dos sulcos do córtex. A presença de neurofibrilas enroladas (filamentos agregados no citoplasma dos neurônios) é frequente no córtex, hipocampo, base do prosencéfalo e em algumas regiões do tronco
encefálico. A perda de memória e a falha cognitiva levam à perda progressiva da orientação, linguagem e de outras funções corticais superiores.