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Aula 3 Neuróglia

As células da glia sustentam os neurônios tanto no SNC (a neuróglia) quanto no SNP. As células da neuróglia excedem em muito o número de neurônios no sistema nervoso e contribuem para a maior parte do crescimento pós-natal observado no SNC. Funcionalmente, as células da neuróglia:

  • Fornecem isolamento estrutural dos neurônios e de suas sinapses
  • Sequestram íons no compartimento extracelular
  • Fornecem sustentação nutritiva para os neurônios e seus prolongamentos
  • Auxiliam o crescimento e secretam fatores de crescimento
  • Auxiliam algumas das funções de sinalização dos neurônios
  • Realizam a mielinização dos axônios
  • Fagocitam restos celulares e participam na resposta inflamatória
  • Participam na formação da barreira hematoencefálica

 

Os diferentes tipos de células da glia incluem:

  • Astrócitos: o mais numeroso das células da neuróglia; fornecem sustentação física e metabólica para os neurônios do SNC e contribuem para a formação da barreira hematoencefálica
  • Oligodendrócitos: pequenas células da neuróglia responsáveis pela formação e manutenção da mielina no SNC
  • Células da micróglia: mínimas e mais raras das células da neuróglia no SNC (ainda mais numerosa que os neurônios no SNC!). São células fagocíticas e participam nas reações inflamatórias
  • Células ependimárias: revestem os ventrículos encefálicos e o canal central da medula espinal, que contêm o líquido cerebrospinal (LCS)
  • Células de Schwann: células da glia do SNP, elas cercam todos os axônios, mielinizam muitos deles e fornecem sustentação trófica, facilitam o novo crescimento dos axônios do SNP e limpam os restos celulares
1. Astrócitos 2. Oligodendrocitos 3. Microglia 4. Celulas Ependimárias.

 

A esclerose múltipla, ou EM, é uma doença que conduz à desmielinização do SNC, no qual a mielina é progressivamente destruída, levando à inflamação e a danos nos axônios. A EM é uma doença autoimune que também pode destruir os oligodendrócitos que sintetizam e mantêm a mielina. Os sintomas frequentes incluem:

  • • Deficiência visual
    • Perda da sensação cutânea
    • Problemas com o equilíbrio e a coordenação motora
    • Perda do controle urinário e intestinal

-Médico Especialista em Clínica Médica e Cardiologia com Mestrado em Ciências da Saúde - Medicina & Biomedicina
- Professor Universitário - Cadeira de Ciências Morfofuncionais aplicadas à Clínica na Universidade Anhanguera e UVV. - Diretor da Sociedade Brasileira de Cardiologia capitulo Espirito Santo 20/21. Membro da Equipe de Cardiologia do Hospital Rio Doce, Hospital Unimed Norte Capixaba e Hospital Linhares Medical center. CRM-ES 11491 RQE 10191 - RQE 13520

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